Em um dos atendimentos desta semana, uma fala me chamou a atenção. Disse-me a pessoa:
- Ultimamente tenho andando muito triste e não vejo possibilidade de a alegria vir pela manhã como afirma a palavra de Deus.
Tudo bem não estar tudo bem. A tristeza faz parte da jornada humana e certamente teremos dias difíceis, mas também há promessas de que essa angústia não será crônica e a alegria retornará se agirmos da maneira correta.
Quando no Salmo 30.5 o salmista faz esta afirmação de que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”, precisamos entender que ele fala de transformações significativas que ocorrerão porque o Senhor intervém quando o buscamos e não porque há capacidade em nós mesmos de realizar tal milagre. É quando clamamos ao Senhor que a situação negativa é alterada. Observe os versos do Salmo 30:
v2 - Senhor meu Deus, a ti clamei por socorro, e tu me curaste. v3 - Senhor, tiraste-me da sepultura; prestes a descer à cova, devolveste-me à vida.
V7 - Senhor, com o teu favor, deste-me firmeza e estabilidade; mas, quando escondeste a tua face, fiquei aterrorizado.
v11 - Mudaste o meu pranto em dança, a minha veste de lamento em veste de alegria,
A dor e a tristeza deve despertar em nós a compreensão de que precisamos de Deus, e ao buscá-lo com confiança devemos esperar, pois Ele é quem muda situações impossíveis. Se olharmos para as circunstâncias ou para os recursos humanos, nos desesperaremos ainda mais, porém se olharmos para o Criador do universo entenderemos que é Dele que vem o nosso socorro. Portanto, a capacidade de sorrir novamente é resultado de um ato de fé em Deus.
Assim como uma árvore perde suas folhas no outono para preservar toda a sua energia a fim de sobreviver ao inverno, na vida, muitas vezes teremos esses dias difíceis, mas a pedagogia da natureza nos revela que a primavera virá e novamente veremos as flores e os frutos.
Jesus nos ensinou que o Eterno que cuida das plantas, certamente cuidará daqueles que são Sua imagem e semelhança. Em Deus é possível voltar a sorrir... Por: Lediel dos Santos
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